quarta-feira, maio 27

[RUM DMC PLUGIN] #2: Jaylib

Foi para o ar no passado Domingo a segunda achega do Sr. Acorde no RUM DMC, programa de hip hop da Rádio Universitária do Minho.

Desta vez a selecção foi feita a partir de Champion Sound, álbum que resultou da colaboração entre Jay Dilla e Madlib e que rapidamente se tornou uma espécie de insta-classic do hip hop norte-americano. Não surpreende, tendo em conta quem assina por baixo. Os dois prodigiosos produtores produzem (ora) e rappam alternadamente, dividindo as coisas irmãmente e ainda contando com a ajuda de alguns convidados, como Quasimoto, Talib Kweli e Guilty Simpson.

No RUM DMC a faixa escolhida foi "McNasty Filth", que conta com o contributo de Frank n' Dank, mestres de cerimónia conterrâneos de Jay Dilla (que é o mesmo que dizer que vêm de Detroit).


McNasty Filth ft. Frank-n-Dank - Jaylib

Como complemento, fica aqui o púdico vídeo do tema. Apreciadores de nádegas, alegrai-vos.



Alinhamento completo do programa:

AB & Daru - Soul can you feel me
Radix - Backstage Groove
Outasight ft Kid Daytona & Donny Goines - Fame & Fortune
The Cool Kids - The delivery man (9th wonder remix)
Illa J - Strugglin'
Jaylib ft. Frank n' Dank - McNasty Filth
Classified - One Track Mind
Gang Starr - The Ilest Brother
Blu - Vanity
Lupe Fiasco ft. Matthew Santos - Fighters
Common ft. Cee-Lo Green - Make My Day
The Coalition Crew ft Mr. Laneuous - Hazardous
The Coalition Crew - Cheers
The Pharcyde - Runnin'
Cunninlynguists ft. Killer Mike & Khujo Goodie - Georgia
Common Market - Certitude

O RUM DMC passa todos os Domingos na Rádio Universitário da Minho, das 18:00 às 19:00, com Pedro Teixeira e João Alves nos comandos.

segunda-feira, maio 25

[VÍDEO] Uma canção. Um take. Um táxi.

É um lugar-comum dizer-se que as ideias mais simples são aquelas que funcionam melhor. Mais do que isso, e não raramente, aquelas que na teoria parecem impraticáveis e uma pura perda de tempo são as que acabam por ter os resultados mais surpreendentes e interessantes. Aparentemente, toda a gente sabe isso. O que já é mais raro é que alguém se levante da mesa de café, arregace as mangas e se proponha a concretizá-las.

Em boa hora, foi isso que fez Jono Stevens, ao associar-se à Hidden Fruit e à Just So Films, propondo a músicos e bandas que se amanhassem num banco de trás de um táxi e, no período de uma viagem, interpretassem uma canção. É esse o conceito, resumido numa frase - até porque não há muito mais a explicar - das Black Cab Sessions, e o resultado são interpretações despidas até ao osso, filmadas a um palmo de quem canta, quase ao ponto da lente embaciada, numa tangibilidade deliciosa. Se quiserem, o lo-fi dos lo-fis.

Os exemplos são três: Brian Wilson (dos Beach Boys), Bon Iver e a mais recente volta no carro de praça dos Grizzly Bear. Mas podiam ter sido outros e muitos mais (Fleet Foxes, The Cool Kids, Doves, Jens Lekman, Elvis Perkins, The Walkmen, etc, etc...). Todos os preciosos minutos do vosso tempo serão bem empregues a descobrir tudo isso aqui.



Bon Iver from Black Cab Sessions on Vimeo.



sexta-feira, maio 22

[ÁLBUM NOVO] Graham Coxon - The Spinning Top



Depois de termos antevisto o que o nosso geek favorito andava a cozinhar, chega-nos à mesa a travessa completa, o álbum (dito conceptual) The Spinning Top, o mais recente trabalho de originais do ex-e-recém-guitarrista do Blur. E na travessa vem folk com algumas batatinhas a murro.

Alguém tem andado a ouvir Nick Drake lá por casa: Coxon parece ter abandonado as pretensões de neo-punker ou da powerpop que marcaram a sua carreira a solo, e que muitas vezes redundaram em resultados mais genéricos e incipientes. Em vez disso, Spinning Top envereda por caminhos mais terrenos, tradicionalistas, predominantemente acústicos, sem nunca se desviar muito da rota melódica pop. E o mais interessante é ver como a estética puramente folk sublinha e traz a uma nova luz o virtuosismo técnico de Graham Coxon de guitarra em punho. Em composições blackbirdianas (ui) como "In the Morning", chega a ser surpreendente.

Apesar disso, há no álbum alguns tropeções como as insípidas "Caspian Sea" e "Tripping Over" - variação menores do formato e espírito geral do álbum - que sublinham o problema de triagem e selecção que parece ser o pathos de carreira a solo de Coxon. Bem aparadinho e espremido (em vez de incluir 16 faixas), The Spinning Top podia ser um álbum fantástico. Não chega a ser, mas há aqui razões de sobra para ouvir o álbum longas e saboreadas vezes. Além disso, temas como "Humble Man", "Dead Bees","If You Want Me" podem ser pistas sobre aquilo a que vai soar o regresso dos Blur. Se calhar, por soarem tanto a Blur, esperemos que não se confirmem.

7/10

Amostras: a delicada abertura do álbum, "Look into the Light",



e o típico single de 8 minutos e meio, o opus acústico "In the Morning"

segunda-feira, maio 18

[RUM DMC PLUGIN] Inauguração com Q-Tip

Começou no passado Domingo a saudável colaboração entre este acolhedor espaço em que vos encontrais e o RUM DMC, programa que fornece a hora semanal de hip hop à Rádio Universitária do Minho, a cargo de Pedro Teixeira e João Alves.

Significa isso que, a partir de ontem, o programa passa a incluir no seu alinhamento uma faixa carinhosamente escolhida pel' O Senhor Acorde, recebendo em troca a muito modestinha retribuição de um post semanal, neste blog, com o alinhamento do programa, um destaque para a faixa incluída, e, claro, os habituais e devidos propes.

O primeiro contributo do Sr. A. para o RUM DMC foi a recuperação de The Renaissance, álbum de 2008 que marca o regresso ao activo de Q-Tip. Depois de vários anos de produção intermitente, aquela que foi uma das vozes dos sempre influentes A Tribe Called Quest volta a fazer-se ouvir, num álbum que alterna o intimista com o festivo, entre batidas polidas e incursões pelo funk e nu-soul, mantendo intacto o puro requinte do flow suave e equilibrado aliado à articulação lírica de Q-Tip.

Com a produção do álbum toda a seu cargo - à excepção de "Move", faixa com o inconfundível toque de J. Dilla - Q-Tip assina aqui uma verdadeira obra de autor, um produto acabado, genuíno, pensado e executado com a inteligência e confiança de alguém que parece perceber que viver do estatuto não chega. Um bem-vindo regresso do rapper mais sofisticado da actualidade.

As faixas que rodaram no RUM DMC foram "You", um momento confessional acerca do efeito devastador do ciúme e traição numa relação:
We'll make amends if you admit it/we can ascend if you're comitted/Your heart, is it in it?/If it goes too many ways, sweet love can decay from you
Q-Tip - You


e "Move", com a fluidez imparável de Q-Tip a encher o peito sobre o retalho de loops de J. Dilla:
Your dubious style may rock for right now/But in the long run, you really lost one
Q-Tip - Move


Alinhamento completo do programa:

Asher Roth - Lark On My Go-Kart
K-os - Astronaut
Bambu - Beach Cruising
Kraak and Smaak - That's My Word
Blu - Amnesia
Q-Tip -You
The Jonesz - Guess What
Lady Sovereign - Food Play
Mr. Oizo ft. Uffie - Steroids
Outasight - Exclusive
Q-Tip - Move
Paradox ft. Jeremiah Bonds - Life of an Artist
Wajee - Good Things
Sach - 5 Dollar Coffee My Fault
The Roots ft. Dice Raw & Malik B. - Here I Come
Jay-Z ft. Foxy Brown - Ain't no Nigga

O RUM DMC passa todos os Domingos na Rádio Universitária do Minho, das 18:00 às 19:00, com Pedro Teixeira e João Alves nos comandos. Fiquem atentos, cá e lá.

[MP3] Bom Dia


Afinal as segundas-feiras também podem começar bem (ou minuto um, sétimo segundo).

Fleet Foxes - In the Hot, Hot Rays

quinta-feira, maio 14

[VÍDEO] The Shins - Rebenta a Bolha

Depois de três álbuns consecutivos pejadinhos de pérolas pop e melodias luminosas, é natural que cada novidade que venha à tona sobre os The Shins nos coloque em alerta. Depois de algumas mudanças no onze inicial - com a entusiasmante notícia da entrada do baterista dos Modest Mouse, pontífices do indie rock - surge agora uma nova música, tocada ao vivo, chamada "Double Bubble", e que pode dar pistas sobre o material a incluir o próximo álbum. Me likey.




E como o Sr. Acorde é amigo do seu amigo, relembra-vos ainda de uma das melhores coisas que o senhores em apreço já fizeram:

The Shins - Australia

terça-feira, maio 12

[VÍDEO] O workahólico do rock

Algo nos diz que Jack White não cumpre escrupulosamente a regra das oito horas de sono diárias. Se o seu aspecto de corpse groom não bastasse para chegarmos a essa conclusão, era suficiente que prestássemos um mínimo de atenção à agenda do senhor, e à quantidade de projectos e bandas que gravitam à sua volta.

O mais recente produto da hiperactividade do mentor dos White Stripes chama-se Dead Weather, e conta com a guitarra de Dean Fertita (teclista dos Queens of the Stones Age), o baixo de Jack Lawrence (The Racounters) e, para uma adicional dose de performance, Alison Mosshart, a carismática vocalista do binómio rock The Kills. Para White fica reservada a bateria que, como com certeza confirmareis abaixo, está supreendentemente bem entregue.

O álbum de estreia chama-se Horehound e terá edição, com a etiqueta da Third Man, editora do próprio Jack White, a 9 de Junho. O disco já tem single de avanço, e com videclip a acompanhar: chama-se "Hang You From the Heavens", e traz-nos uma espécie de blues/hard rock sombrio e rasgado. Não está mal para acepipe, mas queremos acreditar que há riffs ainda mais suculentos para descobrir no álbum.


segunda-feira, maio 11

[NA GRADE] While you wait for the album...

Já aqui expressamos, em duas ou três palavras, aquilo que achamos que é e naquilo em que ainda se pode tornar o novo álbum dos Grizzly Bear, Veckatimest, com saída prevista para 26 de Maio. Entretanto, os nova-iorquinos têm andado num afoito período de pré-campanha, com recurso, por exemplo, ao espaço que cada vez mais se afirma como a maior e mais eficaz montra de talentos da música independente: os talk shows nocturnos da televisão norte-americana.

Depois de alguns testes algo decepcionantes a "Two Weeks" (no programa de David Letterman, por exemplo), por não conseguirem captar a energia que a faixa emana em estúdio, os rapazes parecem ter atingido o nervo com a interpretação ao vivo de "While you wait for the others" (agora) em terreno britânico, no programa Later...with Jools Holland. Desta vez com a energiazinha toda muito bem captada.

Com Daniel Rossen no comando das operações - num tema que não destoaria no álbum da sua banda extra-Grizzly Bear, os Department of Eagles - a banda consegue, ao transpor para o palco "While you wait...", uma canção muito mais bem ligada e conseguida, em grande medida por culpa do requinte das harmonias vocais, responsabilidade dos restantes três membros da banda.

O resultado é sumptuoso e um luxo de se ouvir:



Se tiverem tempo, reparem na quantidade absurda de talento que já passou por aquele palco. E que falta faz em Portugal um programa assim...

sábado, maio 9

[VÍDEO] Peixe:Camaleão

Os Peixe:Avião continuam a promoção do surpreendente 40:02, álbum de estreia editado em 2008. Desta vez o bicho lançado às feras é "Camaleão", tema acompanhado de um experimental e inventivo videoclip assinado pelo colectivo Bolos Quentes, repetentes na causa, depois de terem estado também a cargo do vídeo de "A espera é um arame", single de apresentação do disco.

A banda bracarense, que está seguramente entre os nomes mais fortes a sair da recente efervescência de novas bandas portuguesas, e cujo rótulo de "promessa" se vai merecidamente desbotando, mostra neste "Camaleão" (que conta anda com a discreta mas preciosa ajuda da voz de Ana Deus, voz dos Três Tristes Tigres), mais um retalho de pop etérea, pejada de crescendos emocionais e de poesia fina, cunho distintivo banda.

Pois ei-lo:

quinta-feira, maio 7

[VÍDEO] O nosso geek favorito

...está de volta com o sétimo disco da sua carreira a solo, Spinning Top. Depois de cinco anos de rufar dos tambores para o anúnico da reunião dos Blur, Graham Coxon, o guitarrista da banda (e um dos mais brilhantes e influentes que as últimas décadas do pop/rock viram nascer), lança já no próximo dia 12 mais um álbum em nome próprio. Rezam as wikipédias que se trata como um trabalho conceptual no qual se conta a história de um homem desde o seu nascimento até à morte.

Embora grandes génios da música tenham optado por esse caminho (como os Pink Floyd, The Who, Beatles e, pelos vistos, até estes mariolas), o pezinho costuma estar atrás quando se ouve falar em álbuns conceptuais. No entanto, os dois capítulos (ainda em versões exclusivamente acústicas) que nos chegaram de Spinning Top parecem dar indicações de que o rapaz vai no bom caminho, tanto na balada cabisbaixa "This House" como no blues/folk acelerado de "Sorrow's Army", um memozinho enviado por Graham Coxon a todos nós lembrando que tocar estupidamente bem guitarra afinal até pode ser uma mais-valia.

Soa-nos a perninhas para andar:



e os dois mp3 retirados de uma sessão para a BBC 6:

Graham Coxon - This House (versão acústica para a BBC 6)


Graham Coxon - Sorrow's Army (versão acústica para a BBC 6)

terça-feira, maio 5

[ÁLBUM NOVO] Os Painéis de São Vicente


Que uma coisa fique bem clara: O Senhor Acorde ia sempre admirar, independentemente de tudo o resto, qualquer artista ou banda que regularmente tocasse ao vivo uma versão de "I Dig a Pony", dos Beatles. Felizmente, porém, há mais razões para admirar St. Vincent. Elas confirmam-se com a edição de Actor, segundo álbum de originais de Annie Clark, nome de baptismo do santo em questão.

Depois de ter convivido com nomes como The Polyphonic Spree (banda da qual foi guitarrista) e ter andado na estrada com Sufjan Stevens, esta senhorita de aspecto frágil deslizou para debaixo das luzes da música independente em 2007 com Marry Me (título inspirado numa fala da genial série de comédia Arrested Development). Apesar da sua ligeira inconsistência e dispersão, o disco tinha pérolas suficientes para virar muitos pescoços e colocar as hostes em alerta, particularmente em temas como "Paris is Burning" e o deliciosamente intitulado "Jesus Saves, i Spend".

Mas desta vez é que é: com Actor, St. Vincent encena uma peça de 11 actos e ganha a aposta. Teatralidade, de resto, é um elemento que não falta ao álbum, sublinhada por introduções belíssimas como o toque medieval de "Black Rainbows" e o início (Tim) Burtoniano de "The Strangers". No entanto, e para júbilo do nosso genoma pop, St. Vincent não sobre-dramatiza e ata os versos aos refrões em canções de costuras bem apertadas, com o virtuosismo da sua guitarra refreado mas bem patente. Bem no centro do cenário, uma voz límpida, vibrante e acolhedora.

A mistura esquizofrénica da graciosidade das linhas melódicas e da subtileza dos arranjos orquestrais com os rompantes rasgados de distorção, como em "Actor Out of Work" e a magnífica "The Neighbours", faz por evitar o enjoo - apesar de ser uma fórmula às vezes demasiado utilizada, e, em alguns momentos, mesmo escusada - e é sem dúvida a pedra de toque do álbum, o chamado "truque".

O mais curioso, no entanto, é a maneira insidiosa e quase maldosa como a persona musical (?) de St. Vincent se vai transfigurando aos nossos ouvidos. O embrulho em papel bonito e laço que nos é entregue em mãos rapidamente se transforma num presente envenenado, pelo cinismo e amargura das palavras ("you're a bandage/pull it off"), pelos riffs e trechos que roçam o bizarro e dissonante. É quase como se estivessemos a ver o meio sorriso diabólico de St. Vincent quando muda as coordenadas das suas canções. Se nos dissessem que se tratava da irmã degenerada de Feist, acreditávamos piamente.

Tudo serve no entanto para sublinhar a versatilidade e complexidade da cantora, numa mistura de doçura e rebeldia bem doseada, sem que nada no entanto soe a falso. A cada faceta que lhe vamos descobrindo (ou a cada painel, para rematar a fraca chalaça do título), vamos querendo desdobrar mais e mais o folheto. E é essa reacção que um ouvinte quer ter, e que um actor quer que o público tenha. Assim como um músico.

Actor tem edição oficial hoje e é um grande álbum. Surpresa, só para quem andava distraído.

Silêncio e que suba o pano.

8/10

Do alforge tiramos "The Strangers", desde já universalmente declarada como uma das melhores canções do ano,

St. Vincent - The Strangers

o videoclip do primeiro single do álbum, o cáustico "Actor Out of Work",



e para ajudar ao contexto, o vídeo com que descobrimos St. Vincent, e que nos virou o pescoço na sua direcção: "Paris is Burning" numa excelente interpretação só com a guitarra em punho.


segunda-feira, maio 4

Beck e Sonic Youth: Toma-lá-dá-cá


No rescaldo do discretamente bom Modern Guilt, Beck mostra sinais de branda (mas sempre bem-vinda) produtividade. Desta vez, em jeito de biscate para as comemorações do Record Store Day, ocorrido no passado dia 18 de Abril, vai de trocar prendas com os Sonic Youth: embrulha e põe um laço em "Green Light", e estes devolvem-lhe "Pay No Mind (Snooze)", faixa de Mellow Gold, partida em cacos.

Parece-nos bem, apesar de Beck ficar a perder na troca. O que vale é que, nestas ocasiões, o que conta é a intenção.





Ainda a talhe de foice, a sentida homenagem de Beck ao eterno Nick Drake, com "Which Will", do seminal Pink Moon.

Beck - Which Will (Nick Drake cover)

sábado, maio 2

A primeira de umas quantas boas ideias


Há alguns anos atrás, fechado num quarto de uma residência universitária americana, um adolescente de nome estranho imaginava-se a trocar confidências com Sofia Coppola. Como tinha um banjo, compunha canções sobre elas.

Pelo meio, também fazia profecias sobre o que estava para vir.
I had the first of a few great ideas/celebrate the day/by putting things away/by putting things where they don't belong

Sufjan Stevens - Sofia's Song

Regalo: a disfunção familiar pode ser contada em folk de embalar (tema retirado do álbum Greetings from Michigan)

Sufjan Stevens - Romulus
 
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